28.12.05
PARABÉNS A MIM!
É verdade. Hoje faço anos, quero ser egoista, narcisista, e mais "istas" que haja.
Parabéns a mim no dia de hoje! (Vá lá... também é só um dia...)
Hoje subo mais um degrau da escada da vida... (LINDO)
Hoje assumo com mais força a minha candidatura à entrada da vida adulta... (São aplausos que ouço?)
E hoje.. aqui e agora... dou um passo muito importante no que de mais importante há na vida... a negação da idade.
Ok... talvez a parte do adulto seja ainda muito prematuro assumir...
Sendo assim, e pra quem possa estar interessado, não são 29, como algumas alminhas mais pecaminosas andam para aí a dizer, mas sim 24 anitos que faço... (deixem-me acreditar nisso, SIM?)
"It´s my birthday, and i lie if i want to,
it´s my birthday, and i lie if i want to.." (minha versão)
Por isso caros leitores, amigos e conhecidos, palhaços, desta vida que é não mais que um circo, aqui fica a minha morada de email (sandroalmeida@sapo.pt), através da qual me podem pedir o NIB, que vos fornecerei com todo o gosto, para receber as vossas contribuições e presentes de aniversário. (nunca abaixo dos 50€ por transferência)
Epá... amigos... muito obrigada!
E pronto... era isto.
Adeus ó vou pra dentro.
Bem hajam a todos.
14.12.05
AMOR?!?!
A minha pergunta é: -"POR ONDE ANDA O AMOR?"
Não percebo o medo que as pessoas têm de se dar, de amar de forma incondicional (amor com condições??!!), de viverem um dia de cada vez, e com toda a itensidade possível.
O amor acaba, a vida continua... isso toda a gente sabe?
-Isso quer dizer que não acreditas em amor para sempre Sandro?
É claro que acredito, mas este não surge do nada... Não surge quando se passa pelo amor de olhos fechados, ou com um ar despreocupado!
Que é feito do verdadeiro amor? Que é feito do romance, do ser espontâneo?!
Assusta-me este "amar" imposto a uns pelos outros... assusta-me pelos que impôem, e pelos que não o estranham, por outro lado, o entranham...
E a paixão?! O desejo?!
Desengane-se quem pense que amor sem paixão, sem que se deseje a pessoa que está conosco, pode e vai durar pra sempre... NÃO VAI!
Não digo que não haja pessoas nestas condições que fiquem juntas uma vida, mas não numa vida a dois... A vida acaba por ser a 3, ou a 4... Porque nesses casos à sempre mais alguém! Os outros das relações, que por vezes acabam por ser os unícos que amam, num triângulo (ou quadrado) que é tão conveniente como a segurança que dá um casamento.
A conveniência de um casamento por vezes é superior ao sentimento, ao "amar"... Porque há contas pra pagar, porque há carteiras mais recheadas que outras...
Que merda de mundo é este??
Hoje vejo casais que se sentam num café, numa tarde solarenta de Inverno, sem que pronunciem uma só palavra!!
Vejo casais que não pedem um pelo outro, porque não sabem do que o outro gosta... mesmo passados anos juntos!!!
Não vejo abraços, não vejo beijos, não vejo declarações de amor que surgem do nada, e que são cegas à presença de estranhos... não vejo amor!
Não, não falo em prejuízo de mim mesmo, porque eu sou assim... como Ela diz... nhonhinhas...
Mas falo por amigos, por conhecidos, por estranhos.
Falo em concreto, por um casal que conheço, que está junto, e que é feliz... até que um dia ele descubra que ela tem outro!
E por outro em que se passa o mesmo, neste caso com ele, mas que ela sabe, e fecha os olhos...
E por outro, e outro...
E falo pelos que dizem terem medo de amar, de sofrer... qual é a dor maior?
Sempre fui um romântico, como diz uma amiga minha, como já não há hoje em dia... MAS QUE MERDA, AINDA BEM!
Nunca me vão ver com alguém por quem não sinta nada...
Nunca me vão ver com alguém, por quem além do ser, da companhia, do RESPEITO, não me atraia a mulher também!
E esta é para ti... (caso um dia vejas isto) :-)
(foto tirada do blog do P)
25.11.05
Um excelente concerto, que me surpreendeu pela positiva, face à ideia pré-concebida (e errada) que tinha em relação ao que podia ser um concerto desta banda.
Não me percebam mal, gosto muito de ColdPlay, desde o primeiro album e do muito conhecido tema "Yellow", mas não sabia que o concerto podia atingir uma bitola tão alta, e que Cris Martim fosse tão bom no palco...
Nem tudo foi bom, porque, na minha opinião, ColdPlay mereciam uma primeira parte de muito melhor qualidade. Gold.. quem??!! Naaaa!!!
Mas faltou por exemplo ouvir o "Shiver", filho do primeiro album... ou mesmo "Trouble"... mas não é isso que tira o brilhantismo à actuação desta banda britânica em terras lusitanas.
E era poder e dizia-lhes eu agora no português de Cris Martim: -"Vocêss san fantastics".
9.11.05
A MENTIRA
"A diferença entre um gato e uma mentira, é que um gato tem apenas 7 vidas"
Mark Twain
Odeio, abomino mesmo, a mentira...
Eu aceito que haja mentirinhas de nada, daquelas que a se descobrir, não vão influenciar em nada com nada... Mas não percebo a mentira choque, de cor vermelha, entre pais e filhos, marido e mulher, amigos, amantes...
A mentira nunca será a base de uma boa amizade!
26.10.05
À merda a esperança, que tarda sempre em se concretizar!
À merda eu, tu, todos...
À MERDA OS 2 LADOS DO MUNDO
16.10.05
Madrugada de Sexta pra Sábado
- O mundo é um lugar estranho... -
13.10.05
Assim se pode lançar um assunto para um fórum entre homens, mulheres, religiosos, políticos, ateus, tias, betos, freaks... Toda a gente ama!
Amar é bom...
Depois há quem diga que amar sem ser correspondido dói, magoa muito, e que acima de tudo, custa.
Aceito... Mas e amar apenas? Não é bom?
Mesmo que a outra pessoa não ame de volta, ou não saiba simplesmente... ou seja comprometida...
Amar não é bom?
Lembro-me de um amigo um dia me dizer : -"Sim Sandro... Estão separados, longe, mas ao menos tu sabes que amas! Eu não amo há tanto tempo, que já não me importava de viver um amor impossível... mas amar... Só saber que amas te faz feliz!"
Lembro-me de fazer silêncio, pensar no que ele disse, e ser obrigado a concordar!
Eu não vivia angustiado por não saber o que sentir por quem, ou pensar quando é que me vou apaixonar... eu estava apaixonado, embora longe do objecto da minha paixão.
E teres essa certeza de que amas, por vezes é o suficiente para te dar força para lutares por algo, o que é sempre melhor que andar perdido numa guerra que outros vão travando, onde vão vencendo batalhas, onde vão conquistando quem amam...
Nesse dia concentrei-me apenas em quem amo, e não me perdi em mais hipóteses "baratas", do que poderia ser um escape a esse amor, que podia ser até impossível, mas que não sabia porque não lutava por ele.
Amar alguém, é travar uma guerra constante com essa pessoa, em que se vão conquistando batalhas, se vão ultrapassando barreiras, mas em que parar é morrer... Deixar que um amor caia na monotonia de um dia-a-dia, é um dos meus maiores medos!
Mas amo... e vou travando as minhas batalhas, na esperança que nunca me faltem forças, e que nunca pare à sombra do que foi conquistado para trás. Há sempre tanto para descobrir no ser humano, tanto porque lutar.
Amar é bom...
O que é que vocês acham?
7.10.05
Ironias
Esta foto ilustra uma cerimónia que decorreu ontem em Kuta, que se situa em Bali, cerimónia essa que serve para celebrar a vitória do bem sobre o mal...
Se bem se lembram foi em Bali que ainda a semana passada teve lugar mais um atentado terrorista, que vitimou e feriu um número considerável de pessoas.
...
...
sem comentários...
13.9.05
Mas sabes o quanto?
Sempre que chego perto de ti, o meu estômago atinge uma temperatura que não se pode medir… este quente bom, de nervoso miudinho, consome-me por inteiro.
Sempre que te deixo, assome-me uma saudade tanta, que dói um só “até já”, e me mata um “até amanhã”…
Quanto te toco, todo o meu corpo estremece… é como se um imenso fogo fosse controlado num simples toque da tua pele! Simples… um toque e controlas-me por completo!
O teu beijo… o doce sabor dos teus lábios… Isso meu amor, é o que me faz aguentar esses “até amanhã”… é o que me permite sobreviver a ausência esporádica do teu corpo… é o que me dá vida!
O poder beijar-te sempre que te tenho… O poder tocar-te sempre que chegas…
…
Amo-te tanto que nem eu sei o quanto te amo!...
1.8.05
Silêncio sobre o silêncio...
Enquanto a noite cai sobre mim, fica sempre a impressão de que posso não aguentar.
Magoa esta tua ausência... tanto como o “até amanhã” que dizemos todos os dias quando te deixo em casa...
Mantém-me acordado este pesar... não sei o que fazer...
Perante as dificuldades que tenho de ultrapassar, são tuas as mãos que me conduzem...
Perante a dor, a ausência de luz, és tu quem me ilumina!
Pego nas migalhas que ficam de um beijo, no pouco de ti que ficou agarrado nas minhas mãos... fecho os olhos e viajo até ti!
É em ti que me encontro sempre que ando perdido... é em ti que tudo ganha sentido.
Nada serve propósito maior que este amor que me une a ti, que esta união de vida, de luz...
Rasga-me um sorriso maior do que o possível, sempre que te encontro onde combinámos nos encontrar...
Nos teus braços fico tão leve, que se numa distracção me elevar ao céu, és tu quem me recebe meu anjo...
Mas é enorme esta vontade de viver em ti, contigo, para ti. Sempre que fecho os olhos vejo o teu sorriso, sempre que humedeço os lábios, saboreio o teu gosto... sempre que alcanço mais longe, juro que toco o teu corpo...
Sempre que não estás, tenho-te em mim!
É isto o amor então?
Este ter-te mesmo quando não te tenho?...
Este amar-te, mesmo quando me dói?...
Este ser em ti, mais que sou em ninguém?...
É...
Definição simples de amor me deu o tempo...
Amor para mim és tu!
30.6.05
Entrego-me a ti sem que haja barreira alguma que não possa ser quebrada!
Levanto-me... caminho na tua direcção...
Lanças-me um olhar de menina marota e soltas um sorriso nervoso. Quando me aproximo sinto o teu respirar ofegante... sinto-te nervosa, expectante... Que bom é sentir o teu hálito junto do meu, enquanto me pressiono no teu peito, e te agarro as mãos...
Envolvo-te num abraço macio, de cor laranja, quente e vivo...
Aproximo os meus lábios ainda mais dos teus e provoco-te num quase tocar de boca... um quase tocar de boca...
Ris... Nervosa...
Beijo-te o pescoço, que percorro até te morder as orelhas... mordo-te os ombros, beijo-te na ponta do nariz...
- Que provação é esta? –perguntas por entre a ofegância do teu respirar.
Não falo... não respondo...
Aperto-te ainda mais passando os meus braços na tua cintura e cubro os teus lábios num beijo de cor vermelha, apaixonado, escaldante...
Quando separo os meus lábios dos teus, sinto-te respirar fundo... a recobrar sentidos...
Retorno ao beijo, enquanto te empurro em direcção à cama no fundo do quarto... deixas-te conduzir pelo meu beijo, por esta vontade louca de nos possuirmos, de sermos a carne que alimenta a fome um do outro...
Segredo-te ao ouvido :
- Sou teu...
E entrego-me a conhecer o teu corpo com o que as minhas mãos dizem sentir... percorro o teu peito, o teu estômago... sinto o quente do teu sexo... O calor que se forma em nós leva-nos a despir as roupas e a parar por momentos...
Observamo-nos como se perante nós estivessem os corpos mais bonitos alguma vez esculpidos pela mão de um qualquer artista...
Aproximo-me mais uma vez de ti, mais uma vez no beijo empurro-te para a cama e cubro-te com o que resta de mim... corpo... só corpo...
E toco-te, beijo-te, olho-te, AMO-TE... Fazemos amor de cor azul, sereno, calmo...
De repente ganho um medo horrível de te poder um dia perder... Passo a mão pelo teu cabelo, beijo-te entre onde o peito se junta ao pescoço, aquela tua covinha que digo sempre que adoro... e digo-te baixinho, em jeito de segredo bem guardado:
- Não me deixes nunca... Recuso-me aprender a viver sem ti!
21.6.05
Existo?
NÃO?
Alguém me diz o que se passa?
Ou pelo menos quem eu sou?
Alguém me explica porque raio
nenhum raio me fulminou?
...
Mas será que ninguém me ouve?
Ou então... Será que eu estou aqui?
A minha sombra não me persegue...
Amotinou-se...
...
Atrás da sombra deixada por ti!
9.6.05
A Love Song for Bobby Long
Ontem fui ver este EXCELENTE filme...
Fiquei com a impressão de que se tratava de uma história pelo menos em parte verídica, mas fiquei com a certeza de que se trata de um excelente filme!
John Travolta faz, na minha opinião, um papelão... talvez dos melhores da carreira dele.
E está muito bem secundado pela linda e tão talentosa Scarlett Johansson, e pelo, pelo menos para mim, desconhecido, Gabriel Macht.
É um filme com momentos deliciosos de poesia pura, momentos em que nos rimos com toda a naturalidade, e momentos em que simplesmente lutamos contra nós próprios na tentativa de reter a lágrima que se vai alojando no canto do olho...
MUITO BOM!
Lembro-me de uma citação de um poeta que Bobby (John Travolta) faz no decorrer do filme:
"A felicidade compensa qualquer momento de tristeza. O que lhe falta em cumprimento, sobra-lhe em altura".
Não tenho bem em mente se é mesmo assim, mas é algo de transcendente...
Vão ver!
28.5.05
Recordar
Tenho-te em mim na ilusão
Do que vivemos no passado.
O sorriso mais belo que
Nos meus olhos trago!
A tua voz doce e suave…
Naquele tom meigo que me derrete.
O toque da tua mão,
Naquele em que eu sou…
Aquele que te amou…
O teu cheiro que me domina
Quando os meus lençóis te recordam.
Tenho em mim a cor dos teus olhos,
Céu onde simplesmente adormecia!
E mais do que isto não sou…
Mais alto só a saudade que te chama.
Naquele que te amou…
Aquele que te ama!
24.5.05
Tudo, desde a primeira parte de Donavon Frankenreiter, até ao concerto do próprio Jack, passando pela excelente performance, mais uma, do público!
Como sempre (aconteceu com Ben Harper desde o início) o público português conquistou mais um fãn... Jack Johnson não esperava, viu-se na expressão dele logo à primeira música, que fosse tão conhecido entre nós. Logo nos primeiros acordes, reconhecemos a música, cantámos a letra, conquistámos o cantor e o homem...
Depois é bom o ambiente criado nestes concertos no Coliseu, um pouco mais intimistas...
Enfim... 5 estrelas tudo! Muito boa onda!
Depois vem Domingo, reunião à tarde com um grupo de amigos e a namorada para ver o Benfica sagrar-se campeão... Sim, sou Benfiquista! E foi bom, após 11 anos de jejum de campeonato, poder estrapular toda a alegria contida cá dentro, depois de tanto sofrimento!
GANHÁMOS! CONTRA TUDO E TODOS, GANHÁMOS!
Uns dizem que com ajuda dos árbitros, outros dizem que com um campeonato nivelado por baixo. Eu digo simplesmente... GANHÁMOS!!
Fomos para o Estádio esperar a equipa e celebrar a conquista do campeonato. Foram 5 horas à espera, a cantar Dina(!!), Anjos(!!), João Portugal(!!), e até essa grande diva da música portuguesa, RUTH MARLENE (WHAT THE FUCK???!!!), mas tudo se aguentou até às 4 e pouco da manhã, onde se pôde aplaudir os jogadores e staff técnico, que bem mereceram... Logo depois veio o típico tuga da barraca a estragar a festa com uma invasão de campo, mas aí o corpo já pedia descanso e sono, que no dia seguinte havia que trabalhar...
Segunda-feira, trabalhar cheio de sono e moído da cabeça aos pés, mas com um plano simples... Trabalhar, ir para casa e DORMIR, DORMIR, DORMIR!
Mas uma notícia de ultíma hora estragou esses planos... apenas para propor outro melhor!
Telefonema à hora de almoço e uma voz mais que feliz do outro lado: -"É macho... Tens a penca e as sobrancelhas do pai. É lindo. Pesa 2,950Kg, e acabou de nascer."
...
...
O primeiro puto do grupo nasceu ontem... A emoção é enorme, maior do que alguma vez pensei possivel!
Parabéns ao D e à D! Os primeiros pais do nosso (eterno) grupo de amigos.
Então foi trabalhar, ir ate ao hospital visitar o sobrinho e a mãe, partilhar da alegria do pai, ir jantar para festejar e voltar a dormir tarde, de corpo moído, sono todo trocado.. mas com um sorriso enorme nos lábios e uma lágrima no canto do olho!
É por coisas destas que me apetece dizer...
NÃO HÁ MAIOR ALEGRIA DO QUE PARTILHAR A VIDA COM AMIGOS DE VERDADE, E APROVEITAR O QUE DE BOM ELA NOS DÁ!
Desejo a todos a felicidade que passo neste momento, mesmo não sendo tudo um mar de rosas... (Falta-me ganhar o EuroMilhões! Mas um dia... um dia...)
18.5.05
Sábado
Este Sábado já, vou ter a sorte de ser um dos felizardos que vai poder apreciar em primeiro plano a música deste senhor. Jack Johnson tem sido companhia desde a primeira vez que me foi dado a conhecer. Gosto muito da música, da mensagem da mesma, e mesmo do estilo descontraído do próprio Jack Johnson.
Neste caso é de lamentar apenas que o concerto não tenha a participação especial do seu grande amigo, e quem muito aprecio, Ben Harper.
Mas vai ser muito bom...
E eu vou estar lá...
Falta pouco!
16.5.05
A ti...
Este sentimento imenso que me assombra e me faz sonhar?
Esta vontade imensa de te ter sempre aqui, de ser teu, de estar contigo...
Faz agora um mês que estamos juntos...
Mais de 3 anos desde que te vi pela primeira vez...
Amo-te!
A simplicidade com que o digo é o espelho da felicidade com que me tomaste.
AMO-TE!
AMO-TE
...
Sinto uma magia enorme no ar quando estamos juntos...
Todos os meus pensamentos me fogem quando estou contigo.
Apenas te sinto a ti... em mim...
Apenas quando me dizes que tens de ir me sinto acordar, e vejo o chão debaixo de mim falhar-me os passos...
Fico fraco... quase sem vida.
No último beijo uma vontade enorme de te impedir de partires assombra-me o coração...
Saber o quanto te amo e ter medo de nem to conseguir mostrar.
Mas no beijo vês isso...
No modo como olho para ti... na forma como te toco...
Na exuberância de uma tarde, descobri em mim algo adormecido.
Algo que julgava já nem fazer sentido.
Mas enganava-me...
Amo-te como me é possível, de corpo, alma, e com todo o sentimento do mundo.
Amo-te porque tens o meu beijo...
Amo-te porque partem contigo os meus olhos...
Amo-te porque sem ti as minhas mãos ficam orfãs do teu corpo...
Amo-te porque...
...
porque te AMO!
10.5.05
A vontade que tenho é de me sentar num alpendre, numa noite amena, com um grupo de amigos e um copo de vinho...
Não... não quero escrever...
Quero ouvir uma música de fundo, quase surda, e falar noite dentro, de tudo e de nada, de coisas importantes e de meras banalidades...
Quero rir-me de piadas sem graça, quero franzir os olhos preocupado com algo que me contam, quero suspirar ao saber que algo correu mais que bem...
Quero ter-te do meu lado, partilhar-te com todos, quero que lhes contes o que fazes, como costumas fazer comigo...
Estou farto de escrever...
Quero falar... em tempo directo, ter reacções ao que digo, reagir ao que me contam...
Quero aquela cumplicidade que temos entre nós, quero me juntar ao Z e gozar com o D, com o seu leitinho à temperatura ambiente, sem açúcar, mas com toneladas de chocolate...
Preciso daqueles momentos tão nossos, daqueles dias passados em grupo...
E hoje seríamos mais, porque te levava comigo, e ias conhecer as pessoas por quem me apaixonei sem quaisquer reticências... e elas ficariam a conhecer-te a ti, por quem esperei todo este tempo, ao lado de quem me sinto livre, me sinto bem...
Sinto falta daqueles dias sem problemas e preocupações... de acordar já a meio da manhã, pegar nos cães e ir comprar pão para o nosso almoço... de chegar e ver alguns já acordados, na piscina, outros já a preparar os ovos, as compotas, as salsichas e bacon...
Depois aqueles momentos passados à mesa, entre risos e recordações... lembro-me daquela vez em que o M gozou-nos e que assim que se levantou, foi empurrado, vestido, para a piscina. As gargalhadas... a boa disposição...
Lembro-me das tardes passadas em amena cavaqueira, das lutas na piscina com as esponjas... por vezes pegamos no jipe e vamos até à praia, e entre mais brincadeiras e banhos de mar, sabemos que a próxima paragem são os gelados do “Colibri”...
Chegar a casa... tomar banho... acender o lume e assar a carne... ou o peixe... ou, se nos desse na cabeça, castanhas ou mais que nos lembrássemos... Sinto falta de ficarmos à mesa noite dentro na conversa... de passarmos para o alpendre... uma musica surda e um copo de vinho...
Apetece-me falar mais que escrever...
...
Apetece-me viver...
2.5.05
Uma música quase surda..
Luz suficiente para estas linhas
da minha alma já muda!
Noite tardia já...
Mas ainda alguém chora.
Pelo tempo que não há,
pelo amanhã de um agora.
Inocência na vontade
Luz fusca sem horizonte,
sem presença de qualquer verdade!
Perco-me nesta cama
onde a beleza passou...
na mesma cama onde,
alguém distante,
já me amou.
A luz que me bate
mostra um quê de imperfeição..
Realça aquilo que eu não sinto...
que sempre escondo no escuro.
Neste quarto, cheio de noite...
é só por ti que eu juro!
27.4.05
Onde vamos chegar agora?
É demais este sentir-me de novo em ti...
É bom saber que o teu beijo ainda é o meu beijo, e que o teu corpo ainda se rende a mim...
Mas o que vamos ser?
Não quero lembrar o que passou, nem onde erramos...
Quero apenas ser eu e tu, como se não tivéssemos ontem, e hoje fosse apenas um começo para um amanha melhor... juntos, sempre juntos...
Mesmo aqui, longe de ti, a sensação que tenho é de calma, de paz...
Ter-te faz-me bem e torna-me algo melhor.
Mas não existe melhor que o teu toque, não tenho vício maior que os teus lábios..
Nos meus... sempre nos meus...
Não te quero magoar, nem falhar-te de novo..
Não quero sofrer, nem ver que não estás mais uma vez...
Ouve um dia em que te ganhei, e que quis que fosse para sempre!
É esse para sempre que peço para nós... para mim...
Teu... sempre teu...
24.4.05
À minha irmã
Tinha de fazer menção a isso aqui, e prestar-lhe a devida homenagem.
É cassula, menos 3 anos que eu, e casa-se com alguém que acho que a vai fazer muito feliz.
A eles dedico este post, e a ela dedico muito mais.
É engraçada toda esta experiência... nem consigo explicar o que se sente ao casar-se a nossa irmã.
- Confiaste-me a missão de ser padrinho da vossa união, e espero em tudo, e para a vida, ser fiel e corresponder na responsabilidade que me confias.
Amanhã ela casa-se... e eu cresço mais um pouco!
Felicitem-se os noivos!
Amo-te muito N.
22.4.05
Não me deixas perceber coisas que sinto…
No meio do quanto me complicas,
Quem sou eu?
Pedes-me desculpa… De quê?
Não sabes… nem interessa tão pouco…
Viste-me chorar, e queres prazer.
Então pedes-me desculpa…
Que sou eu para ti?
Um pôr-do-sol despreocupado?
Um último copo antes de ires para casa?
Uma pedra no teu caminho, que mesmo sabendo
que vais jogar fora, pegas primeiro para contemplar!
Diz-me… O que sou eu para ti?
Um prémio? Um troféu para mostrares?
- Não o amo… mas tenho-o! É meu!
- de mais ninguém…
O mal que me fazes mata-me aos poucos…
E continuo sem perceber… como é que ainda te sinto?!
21.4.05
VOTAÇÃO
Não tenho muito jeito para grandes discursos a apelar ao voto das pessoas (costela de político aqui... não existe!), limito-me a...
...
Apelar ao vosso voto!
Foi bonito, foi bonito.
Agradecido, e sem mais nenhum assunto,
despeço-me, com os melhores cumprimentos,
Sandro
19.4.05
Encerro assim mais um dia em forma de último capítulo!
Ao escrever, assumo-me de forma proibida.
Sou estranho a este não procurar das palavras…
Mas escolho o silêncio ao pronuncio da verdade.
Como é que alguém se diz perdido?
Como é que eu me digo perdido?
Não admito a mim mesmo que estou preso,
A esta força que te traz comigo…
Não vou procurar uma forma subtil de te explicar,
Assim como não vou fingir que não sabes já…
Existi numa única vez em que te (re) vi!
Sim… não foi à primeira vista,
Mas, assim que te olhei... nasci!
É como se o teu pulso forte me prendesse…
Como se o teu beijo fosse municiador da minha vontade!
A tua voz o meu dizer…
O teu dizer, a minha verdade.
Mas mesmo assim não to admito…
É enorme o medo de te perder!
Mas admitir algo que tu já sabes?...
Sim…
Já sabes…
Pertenço-te!
18.4.05
Votos
Obrigada, e retomaremos a programação habitual dentro de momentos.
15.4.05
Certezas?...
Mas talvez a ame ainda.
É tão breve o amor, é tão longo o esquecimento…”
(Pablo Neruda)
Imagino-me de olhos fechados…
A olhar-te.
Imagino-me surdo, transportado pelo teu ser…
A escutar-te.
Imagino-me sozinho, rodeado de gente e a sentir-te em mim…
Abandonado.
Imagino-me em sonhos, enamorado dos teus lábios…
Acordado.
Imagino-me sem fôlego, a pedir que me toques…
Inerte.
Imagino-te a beijares-me, apaixonadamente…
Repete...
12.4.05
Nasci
Há coisas que nos levam a ser submissos para com alguém, ou algo, que não têm, nem devem ter razão de ser.
O amor é uma delas.
No amor não ganhamos nada em escamotear aquilo que somos. Por vezes tornamo-nos reféns de uma imagem que passamos aos outros, e que não é fidedigna do nosso reflexo.
Já fiz isso...
Morri!
Escolhi morrer e renascer de novo, limpo, sem nódoas deixadas por outros, ou influências negativas que aceitava como sendo parte natural das coisas, de mim...
Aceitei o facto de que sou assim, nada mais do que a pessoa como nasci. E aceitei o facto de que tenho o direito de ser o que sou, e que sempre que submeto a minha vontade às opiniões dos outros, parte de mim morre, e perco-me numa identidade que se afasta da minha.
O grande, enorme, Bob Marley, numa musica dele, não questionava se as pessoas sabiam e queriam ser amadas, mas se podiam ser amadas. Numa resposta que cada um deve dar a ele mesmo. Posso ser amado? Mais do que querer ser amado, posso? Deixo alguém me conhecer como sou, gostar de mim pelo que sou, sem ter de fingir isto ou aquilo, por esse alguém, ou pelo que penso que esse alguém quer?
Comigo foi assim, eu fingia ser algo que pensava que a outra pessoa queria que fosse...
Sem que ela nunca me tivesse pedido nada, moldei-me a uma forma estranha de mim, que mais tarde já nem eu reconhecia, perdido do caminho de volta.
Tudo acabou... Eu morri...
Mas agora, nasci de novo, com um escudo impermeável à vontade dos outros, e às minhas próprias duvidas.
Estou pronto... pronto para amar.
E sim... Posso ser amado. Quero, sei, e posso ser amado.
...
...
Eu sou o Sandro, tenho 28 anos, e sou aquilo que vêm... não esperem mais, não esperem menos, do que aquilo que vos mostro, porque é fiel ao que sou.
Vinicius de Moraes
"Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida... mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro... embora não declare e não os procure sempre."
Revejo-me na essência de cada palavra que transcrevi aqui...
Também eu sei, e sinto, que vos adoro!
Todos os dias agradeço a algo maior que eu por vos ter... e a vocês por me aturarem!
11.4.05
Segunda-feira...
Mas sento-me sempre do teu lado,
Ao fim da tarde no autocarro de volta a casa!
Pareces-me cansada...
Ajuda se te disser para não te preocupares,
Que Sexta-feira está mesmo aí?
Fim-de-semana...
Nunca te vejo mas imagino-te com alguém,
A sorrir...
E depois segunda-feira vejo-te de novo de cara fechada.
Como serás fora daqui? Noutro sítio que não este autocarro?
Serás igual a mim, a ver televisão e a pensar num estranho com que te cruzas?
...
Não te preocupes, Sexta-feira já aí vem, e vais poder esquecer tudo isto...
O trabalho, o cansaço.. o autocarro... a mim!
Mas Segunda-feira...
Tu e eu...
Nunca pensei detestar tanto os fins-de-semana!
(Para ti João... Acho que devias falar com ela!)
8.4.05
HOTEL RUANDA
Este filme retracta aquilo que se pode chamar de uma verdadeira história de coragem.
O conflito do Ruanda, é um dos marcos mais sangrentos da recente história... e provavelmente dos mais ignorados pelo resto do mundo. A mim, envergonha-me esse facto!
O filme, os acontecimentos nele retractados, toda a pragmática da condição humana, VERDADEIRAMENTE HUMANA, faz desta uma história de uma coragem enorme de um homem... DO HOMEM!
Don Cheadle, e aqui afastando-me um pouco da temática do filme, e retractando-me um pouco do que disse sobre Clint Eastwood quando vi o “Million Dollar Baby”, merecia, merece, É, o melhor actor do ano cinematográfico que passou e que foi celebrado na entrega dos óscares.
O seu desempenho como Paul Rusesabagina, o verdadeiro herói, é memorável.
E aqui presto a minha homenagem a esse senhor, que por compaixão e amor ao próximo salvou a vida a 1268 pessoas, no decorrer desde genocídio que vitimou tantos milhares de pessoas em apenas 100 dias.
E engane-se quem pense que isto ocorreu há já algum tempo, porque foi ainda agora, em 1994. (??!!)
Vão ver o filme... ainda hoje se possível.
Preparem-se para as lágrimas, pois por mais que lutem contra elas, ganham vontade própria, e fiéis ao que se vê no écran, vão cair... com toda a naturalidade.
Mais um dos grandes filmes do ano que passou, em mais uma das piores histórias protagonizadas pelo ser humano...
Seremos capazes de mais o quê?...
6.4.05
ARTE - 2
Espero que gostei. Vejam até ao fim este Desenho
4.4.05
Se...
Se um dia os meus olhos te ganharem o gosto..
Então serei presa do teu reino de bestas, onde tudo o que gira é em torno de ti!
Mas não serei apenas um banco de areia que te sirva de porto, pois isso será pouco para o que te tenho...
Quero-te em jeito de mulher, como tronco a que se agarram as folhas de primavera,
Como se todo eu fosse o todo de ti.
Entre um suspiro deixo-te caída na cama, depois do sexo, animal de vontade, com uma força incontrolavel, mas servo do quanto me queres.
Se um dia a minha alma te chorar, então os meus olhos perderam-se no horizonte, onde os deixei à tua procura.
Não...
Não serei apenas mais um que se alimenta na tua savana, animal perdido no teu cio fulminante...
Se os meus olhos se perderem, arranco-os de mim.
De que me servem, se nunca mais te vou (re)ver?
Mas até lá, dispo-me deste meu medo e possuo-te... e possuo-te... e possuo-te...
1.4.05
Movimento de Solidariedade
Essa campanha, não sendo eu o iniciador da mesma, mas um FORTE apoiante, como o sabem pessoas que já receberam mails meus, de chamada de atenção para a mesma, descobri-a aqui Voz Oblíqua ...
Leiam, participem, sejam solidários.
Lembro que neste momento no Canadá abriu a época das FOCAS BÉBÉS(!!!!!!!).
Nas notícias outro dia, ouvi que até ao fim da época de caça, estimam-se que umas 50000 focas sejam mortas com o intuito de serem esfoladas, pelo valor que as peles têm.
A estilista Fátima Lopes diz concordar com o uso de peles verdadeiras na moda, e utiliza-as nos seus desfiles... Eu imagino-me a dar-lhe uma paulada na cabeça, para que, por vezes ainda sem estar morta, a esfolar para uso da sua pele.
Não... não me imagino não... eu não sou assim!
31.3.05
Se quiseres...
Queres?
Não sou como pensas, vais ver isso em breve!
Deixa-me ficar mais um pouco...
Vou beijar-te... vou amar-te...
Sim...
Vou deixar-te...
Não te entregues demais, depois percebes porquê...
Não me ames!
Deixa-me ficar apenas mais esta noite.
Não sou assim tão bom... é apenas um reflexo.
E este poema não tem poder algum, mesmo que o leias para sempre.
Vou beijar-te... vou amar-te...
Sim...
Vou deixar-te...
Entrega apenas o teu corpo, larga-o em mim mais uma vez.
E possuo-te com toda a paixão que me conheces...
Dou-te prazer... e mais prazer...
Apenas mais esta noite.
De manhã já não estou, mas fico apenas se quiseres...
E vou beijar-te... amar-te...
Mas sim...
No fim vou deixar-te...
30.3.05
ARTE
Sou um fã icondicional de todos os tipos de arte, mediante também, claro, os meus gostos pessoais, e o que considero digno de, além de ser visto, ser verdadeiramente apreciado.
E, baseado no que é o MEU GOSTO PESSOAL... apreciem:
Arte com Areia
23.3.05
Ainda as propinas
Agora, que fique assente que eu não sou defensor do pagamento de propinas, uma vez que está institucionalizado que o ensino seja gratuito. Mas por favor, e sem hipocrisias, não me venham convencer que muitos dos meninos que ficam em filas de horas para dar uma alarvidade de dinheiro por um concerto, não são os mesmos que depois vão se manifestar contra o pagamento dessas mesmas propinas. E é contra isso que me insurjo.
E quanto à referência que se fez ao facto de eu andar numa privada, ir ao teatro e cinema, e ter dinheiro para isso enquanto outros não têm, achei vergonhoso. Faço isso porque trabalho para o poder fazer. Não são os pais que me pagam os estudos, nem que me pagam cinemas e teatros, e mal de mim se aos 28 anos assim fosse!
É lógico que em contra-partida a isso, os estudos ficam sempre um pouco atrasados, mas eu FAÇO, NÃO ME QUEIXO!
Mas estou com os que se manifestam e que se insurgem contra o pagamento das propinas, MAS ATENÇÃO, APENAS COM OS QUE REALMENTE TÊM RAZÕES PARA ISSO, uma vez que foi estabelido por lei o pagamento desses valores.
A todos uma boa Páscoa.
21.3.05
18.3.05
É bem verdade...
(Helena Matos, no Público).
E depois é vê-los, de calcinha Levis, mala Gucci e óculos de sol de 200€(ou mais) , a conduzir alguns deles, grandes bólides, a protestar contra as propinas e mais isto e aquilo...
Desculpem, mas tinha de publicar este texto, uma vez que também eu me insurjo contra este tipo de disparidades.
16.3.05
Cura-me...
Com uma incerteza imensa que me condena a estar…
Apenas estar. Sem ser nem querer.
Uma sede de te dizer o que quero.
O que vai cá dentro…
Mas não digo!
Calo-me no medo que me ataca
E sem pensar na dor que chega,
Escolho não estar contigo.
E como mais não fosses do que um fardo que carrego
A tua ideia preenche-me a lembrança
E olho-te de novo,
Mas com um desolhar.
Gravo-te em mim só esperança.
Falo-te a todos os que me perguntam
Que olhar triste é este que carrego.
Porque o pesar que eu mostro
É não mais que um só desejo,
É um querer-te sem te ter,
Um possuir-te sem te tocar…
És cheiro que me desnuda,
Me enfraquece neste meu ser…
Neste vontade de te amar.
E peço-te a Deus e a quem seja
Que chegues… me leves à loucura…
Que me afastes desta direcção sem saída.
Que me ames… que sejas cura…
10.3.05
Farto
Por favor, ajudem-me!
Alguém chegue e me dê a mão, me traga um sorriso...
me transmita paz.
Estou cansado, sozinho... quase morto...
Alguém chegue e tome o meu lugar,
e me toque no ombro enquanto parto!
alguém venha... alguém me ajude...
POR FAVOR!
Estou farto...
Hoje foi este...
Penso que já quase toda a gente viu este filme.
Eu apenas vi hoje, depois do muito que ouvi falar sobre ele. Bem e mal...
Não fui pela música, pois tive a oportunidade de conhecer Damien Rice antes mesmo de saber que a sua música era parte integrante (e porque não, vital) deste filme!
O filme levou-me para lá do que posso tentar descrever...
Tudo no filme está perfeito! Sim... Perfeito! (falo por mim, atenção)
"Closer" é frio e cruel, de uma forma doce...
É real, de tal forma, que nos faz sonhar...
Os actores são de tal forma belos, que nos passam a imagem do quanto feio é o Homem...
Adorei o filme.
Quem ainda não tiver visto, não o perca por nada... mesmo que seja para não gostar e dizer mal no fim... este filme não se deve perder!
Fala de amor, como ele é... Doloroso, mágico... REAL!
"Amo-te"... "Porque é que o eu amar-te não é suficiente?"
...
(untill i find somebody new)
8.3.05
É verdade... voltamos ao mesmo!
Ontem foi este o filme que fui ver. (Sim, sou um autêntico movie freak).
Bom cinema é algo que simplesmente adoro, e este é um excelente filme!
Anda à volta de um fascínio por vinicultura, um casamento por se realizar, as sempre tempestuosas relações entre amigos... e AMOR!
Pode-se dizer que é um drama-comédia (se tal existe), com excelentes interpretações do pouco mediático (mas grande actor) Paul Giamatti, e da maravilhosa Virginia Madsen.
Preparem-se para rir com vontade durante quase todo o filme, enquanto são, ao mesmo tempo, tocados pelo lado humano do mesmo!
Mostra como é possível, mesmo no meio do mais penoso desespero, encontrar alguém...
A mim, pelo menos, fez-me pensar... e acreditar!
Mais um dos: VÃO VER!
7.3.05
Para sempre
mas sem estares aqui, há sempre menos a dizer.
não penses que estou triste, isso está longe da verdade!
mas sei que se viver para sempre, nunca me vou esquecer de ti.
subo as escadas para o quarto, leve, por não te carregar ao colo,
como muitas vezes fazia...
ainda me consigo rir, na tua ausência!
e lembro partes de ti que não beijei... não toquei...
...
recordo quando sem razão aparente, dançava-mos no meio da sala...
por vezes sem música...
ainda te oiço rir nos meus ouvidos, e sinto pedaços de ti no meu corpo!
e não penses com isto, que não me convidam para sair... por vezes até aceito...
mas sei que se viver para sempre, nunca me vou esquecer de ti...
6.3.05
2.3.05
Tão simples...
Os teus olhos são pequenas bolas de sabão que carregam toda a beleza que possuis.
Nunca ninguém me que quis dar nada, e tudo o que quero és tu!
Todos os sonhos são irreais! ...os meus são imagens perfeitas...
Nunca vi ninguém mexer-se assim... A forma com andas, o balançar do teu corpo quando danças e pensas que ninguém te vê!
Só os meus olhos, que seguem os teus passos...
Se ao menos desses atenção ao que te faz falta... Falto-te eu!
É tão simples como algo que ninguém sabe!
Quem é que decide o que está certo ou errado?
Quem escolhe a música na banda sonora dos nossos dias?
Não preciso de certo ou errado, nem de uma banda sonora perfeita...
Preciso de ti... apenas de ti!
Quem é que vê o que eu vejo?
Meu Deus, és mesmo tu!
Afastas-me tudo o que são memórias tristes, e não me deixas concentrar...
Imagina um relãmpago cair em força, vindo de um céu em furia... Assim me atingiste tu!
É tão simples como algo que ninguém sabe!
Areias movediças quando te aproximas.
Sinto-me enterrar no chão mais duro que pedra, e perco qualquer reacção.
AH! Como eu te quero...
E depois de tudo... sorris...
E levas-me quaisquer forças que ainda me restassem, e fico prostrado aos teus pés...
Não vês? Sou teu!
Não sentes? Sou eu!
É tão simples...
28.2.05
Qué que se passa?
sou uma pessoa orgulhosa demais para dizer que o decréscimo de comentários que se tem verificado neste blog, se deve à pouca qualidade dos post´s...
Por isso fica a pergunta...
-PORQUE É QUE ESSE DECRÉSCIMO SE VERIFICOU LOGO A SEGUIR ÀS ELEIÇÕES?
-ALGUMA RELAÇÃO DIRECTA?
Por favor, elucidem-me...
Agradecido,
27.2.05
Fecha os olhos...
Esquece o que vai lá fora,
Esquece até que estou aqui...
Fecha os olhos e sorri!
Deixa as palavras soarem a nada,
O tempo lá fora que passe por nós,
E toda a raiva que morra aqui...
Fecha os olhos e sorri!
Deixa que o medo se torne paz,
E toda esta ventania uma mera brisa.
Neste sonho... que vives aqui...
Fecha os olhos e sorri!
25.2.05
23.2.05
Caranguejola
E não me façam mais nada...
Que a porta do meu quarto fique para sempre fechada,
Que não se abra mesmo para ti se tu lá fores.
Lã vermelha, leito fofo. Tudo bem calafetado...
Nenhum livro, nenhum livro à cabeceira -
Façam apenas com que eu tenha sempre a meu lado,
Bolos de ovos e uma garrafa de Madeira.
Não, não estou para mais - não quero mesmo brinquedos.
Pra quê? Até se mos dessem não saberia brincar...
- Que querem fazer de mim com estes enleios e medos?
Não fui feito pra festas. Larguem-me! Deixem-me sossegar...
Noite sempre plo meu quarto. As cortinas corridas,
E eu aninhado a dormir, bem quentinho - que amor...
Sim: ficar sempre na cama, nunca mexer, criar bolor -
Plo menos era o sossego completo... Histórias! era a melhor das vidas...
Se me doem os pés e não sei andar direito,
Pra que hei-de teimar em ir para as salas, de Lord?
- Vamos, que a minha vida por uma vez se acorde
Com o meu corpo - e se resigne a não ter jeito...
De que me vale sair, se me constipo logo?
E quem posso eu esperar, com a minha delicadeza?...
Deixa-te de ilusões, Mário. Bom édredon, bom fogo -
E não penses no resto. É já bastante, com franqueza...
Desistamos. A nenhuma parte a minha ânsia me levará.
Pra que hei-de então andar aos tombos, numa inútil correria?
Tenham dó de mim. Co'a breca! levem-me prá enfermaria -
Isto é: pra um quarto particular que o meu Pai pagará.
Justo. Um quarto de hospital - higiénico, todo branco, moderno e tranquilo;
Em Paris, é preferível - por causa da legenda...
Daqui a vinte anos a minha literatura talvez se entenda -
E depois estar maluquinho em Paris, fica bem, tem certo estilo...
- Quanto a ti, meu amor, podes vir às quintas,
Se quiseres ser gentil, perguntar como eu estou.
Agora no meu quarto é que tu não entras, mesmo com as melhores maneiras:
Nada a fazer, minha rica. O menino dorme. Tudo o mais acabou.
Mário Sá-Carneiro
Hoje é assim que me sinto... Com uma vontade enorme de me deixar cair em sítio calmo onde ninguém me posso encontrar!
- O teu sorriso é uma droga que não mais consigo suportar...
Deixa que eu te deixe... não sorrias mais pra mim...
22.2.05
18.2.05
Ei! Estás sozinha?
Foto retirada daqui
14.2.05
Quero
Fosse olhos
Gostava de te tocar como se todo eu
Fosse mãos
Adorava beijar-te como se todo eu
Fosse paixão
Fazer amor contigo como se todo eu
Fosse desejo
…
Queria sentir-te ao olhar-te…
Amar-te num beijo…
11.2.05
Fim-de-Semana
9.2.05
Nada...
Sinto-me caminhar por uma praia deserta que não me leva a lado nenhum... que não me leva a ninguém... que não me leva a ti!
Vejo as minhas pegadas ficarem marcadas na areia molhada da praia, mas não vejo ninguém que as siga... Que lhes dê importância!
E enquanto caminho nesta direcção a lado algum, vejo-me perdido... sem inspiração nenhuma para ser... mais do que o pouco que neste momento sou!
Sabe-me bem quando a onda é mais forte e me molha os pés descalços.
E olho de novo para trás... e ninguém!
E sigo de novo em frente... ainda em direcção a nada!
Por onde andas tu?...
4.2.05
Delírios D'Amores
é atirar uma seta que faz ricochete e se espeta no nosso peito...
É morrer!"
retirei esta frase (não sei se está fiel ao original) de uma peça de teatro que vi ontem, "Delirios D'Amores", de Gil Vicente. Aconselho, a peça é excelente, e Gil Vicente escreve de Amor como ninguém.
3.2.05
1.2.05
Expressão de um vazio
Como é que posso exprimir este ser? Este estar... ou não estar...
Cansa-me este sentir. Este não saber o que sou...
De que milhentas formas posso eu me disfarçar, se sou sempre reconhecido?...
Quando a noite cai eu caio com ela, apenas para me levantar numa outra noite qualquer.
Faz-me mal a luz do dia. A exposição aos olhares dos outros... aos seus julgamentos em relação ao que eu sou... quando não sou nada! Não me sinto nada.
Silenciosamente fecho a porta que define as paredes à minha volta... e viro-me para mim!
Não quero mais ouvir este ressonar, de uma vontade de viver que se deixou dormir, quando uma luz se apagou...
Só porque partiste?
Como é que deixaste que fosse tão fácil esquecer-me?...
Ensinas-me?...
Quero poder-me esquecer de mim também! Não quero nenhum ontem que me assombre, nem um amanha que me deixe nesta ansiedade...
E mesmo este agora não o quero! Para quê?
Para te recordar como faço sempre? Valha-me alguém neste sofrimento... um inimigo... uma arma... um tiro certeiro!
Julgava-me mais... melhor... pensava de mim o que via reflectido nos teus olhos... as tuas mentiras!
Onde é que o meu sorriso te feriu? Onde é que a minha alegria de estar contigo te dilacerou?...
Onde?
Como?
Quando?
PORQUÊ?...
Podia beber mil e um cálices de ti, e mantinha-me em pé... Eras o meu vício, mas não o meu embriagar... para agora me deixares sem forças para sequer percorrer o espaço que levo da morte a mim... Deixaste-me preso a uma limitação (im)própria de quem nunca quis apenas existir...
...
Quero ser livre... Quero poder sorrir, correr, pintar, cantar... escrever...
Dar forma ao meu estar...
Retirar-te do meu ser!
Momentos...
Há momentos que deveriam durar uma eternidade... Ou o tempo que uma eternidade leve a passar!
(Foto de origem desconhecida)
Sim meus amigos... aprendi (!!!!! até que enfim!!!) a por fotos no
blog.
Parabéns a mim!
28.1.05
Vem…
Não é deste Inverno… é deste inferno que é não estares em mim…
Afaga-me a lembrança, a vaga ideia em que te tenho…
Negas-me um cheiro, um cafuné no teu cabelo, uma passagem pelo teu colo?
Não te quero boa rapariga, nem amante ou amiga, apenas minha mais uma noite.
Vem…
Puxa-me deste refúgio, onde todos conseguem entrar, mas apenas tu conheces o segredo, e leva-me além… leva-me daqui deste lugar, para aonde te possa apenas amar, e ser eu… de novo em ti!
Deixa que a tua boca me alimente os lábios…
As minhas defesas esvaem-se a cada beijo teu…
Leva o que resta deste sentimento!
Usa… E abusa…
Nota que é tudo o que ainda tenho, porque mais dura que a realidade é a ficção…
E tudo o que me resta é este tão pouco em que me vês… é este silêncio onde me encontras prostrado.
Vem…
Porque preciso que me ames…
Porque preciso…
… de ser amado!
25.1.05
Esperança...
Se tivesse uma oportunidade mais,
Não hesitava...
Dizia-te tudo o que nunca te disse antes...
Mas é tarde!
Para te dizer tudo... Para te amar...
Desisto desta luta desigual.
Sim... és mais forte do que eu!
Ganhaste quando partiste e me entregaste às ruas de Lisboa.
Costas voltadas para mim...
Não há nada de bom em perder quem amamos...
Porquê, perguntam os mais cépticos...
Porque sim!
Nego a minha capacidade para amar...
E nunca, nunca, te vou esquecer...
...
Até aparecer alguém!
Alguém que me remende as asas e de novo me ensine a voar...
Que me mostre que não tenho onde, nem porquê, me esconder!
Alguém...
24.1.05
"Meu" Bairro Alto
Saio de casa… e vou…
Meto-me no carro e sigo para a baixa…
Subo em direcção ao chiado e paro ao lado da brasileira…
Entro no bairro…
O bairro…
Percorro as ruas do bairro e passo ao lado de gente anónima,
Passo o Português Suave, e sigo em direcção à tasca do Xico!
Ali me esperam os amigos de sempre.
Cumprimentam-se pessoas, no meio de uma enchente de gente que nem sabe ao que vem, mas que, como eu, sente que tem de vir!
Bebe-se a primeira rodada, fala-se da semana, da sorte e dos azares…
Cumprimenta-se alguém que passa, recordam-se caras que trazem histórias.
E o bairro é mesmo isto… é cumplicidades e amizades que se (re) encontram no meio de toda esta multidão.
E mais uma rodada… O Tiago fala-me do carro novo, o Bruno deixa-se embriagar em mais uma cerveja, e eu olho uma jovem que passa…
Cabelo negro, de olhos esverdeados, olhar um pouco esgazeado, ou só cansada da semana…
E chega mais uma rodada!
Mantemo-nos na rua, onde se vêm tantas vidas passar. Esta azáfama faz-me bem.
Fuma-mos uma erva… encosto-me a uma porta que dá para a casa de alguém…
Olho-os… Imagino as imagens reflectidas nos olhos que me observam…
Sorrio… com inveja de mim próprio por ter a sorte de estar ali. Lembro-me dos meus lamentos durante a semana… vale a pena… vale sempre a pena…
Subimos à tia Alice, bebemos um pontapé, e reconhecem-se algumas caras famosas.
Passamos no restaurante da Flor, e pela enésima vez, comentamos como temos de ir ali experimentar aquele espaço. (Só) enésima vez…
O bairro é amizade… amizade é sorte…
Vale a pena… vale sempre a pena…
Mais uma erva… de volta ao carro…
Por vezes é certo que estamos errados… mas é tão certo este estar aqui…
Esta noite o sono chega logo… em pés de lã… sem fazer barulho…
Boa noite…
Valeu a pena…
Boa semana pra todos!
21.1.05
Devaneios...
Olhei ainda agora ali para o lado direito do meu blog, para as Vitimas Recentes, e saiu-me isto...
"Tu, quem és?
A gata que me arranha a mesa do café?
És a minha lua de papel?
Ques ser eternamente menina?
Ficar atrás da porta escondida?
Tu... quem és?
- Apenas Maria!"
Desculpem, mas foi mesmo assim.
Um devaneio sem qualquer sentido, mas sentido por mim... ainda agora!
E passei-o para aqui, porque partilho tudo com vocês!
Até os devaneios de uma mente que deve andar muito pertubada. :-)
Os autores dos respectivos blogs que me perdoem!
Apenas vai fazer sentido enquanto não actualizar as Vitimas Recentes, pelo que fica aqui registado quem eram nesta data os blogs que a compunham:
- Tu quem és?
- A Gata
- Mesa do Café
- My paper moon
- Eternamente menina
- Atrás da porta- Apenas Maria
19.1.05
Perdido no ar!
Um amor…
Que alguém abandonou!
Um ter…
Sem haver a quem dar!
Uma vida…
Esquecida por quem a deixou!
Uma existência…
Sem razão de ser!
Uma espera…
Por algo que não virá!
Um sentimento…
Que ninguém acredita haver!
Um ir à procura…
Onda jamais alguém estará!
Metade das vezes nunca dizemos aquilo que queremos…
Deixamos que os outros adivinhem o que nos move!
Um é unidade… dois é para sempre!
…
…
17.1.05
Tempo...
Todos os sentimentos se revelam, como se fossem rachas na parede, que aparecem pequenas, e crescem com o tempo...
Todos precisamos da ajuda de outros, para suportar uma prateleira com muitos livros, sem que nenhum nos deixe uma frase preferida... algo que marque...
Encontrar alguém que perceba... que o tique-taque do tempo, por vezes deixa-me com vontade de chorar...
E há coisas que mudam, e coisas que ficam na mesma...
Mas há tempo! Julgo sempre que há tempo, pelo menos para mim, para me curar dos males... para me esquecer de ti... Só preciso de tempo!
E as soluções ficam à defesa... com medo de se mostrarem... com medo de mim!
E observam-me enquanto mudo!
As crianças gritam, mais alto do que antes, enquanto as mães tentam fazê-los calar...
E choram comigo!
Elas percebem que há tempo... que demora a passar... mas que há tempo...
E todos os estranhos que me parecem suspirar o teu nome, fazem com que me perca num mar de duvidas, de pessoas sós, que parece-me esperarem também por ti... ou pela sua versão do que tu és para mim...
Seguido por um foco de luz, maior que a vida em si, que me persegue até aonde me escondo... e que me expõe para que todos me vejam e saibam...
Este sou eu... sem ti...
14.1.05
Quero...
No meio de mais uma discussão, que surgiu de novo sei eu lá como, porque tudo o que faço está mal, tudo o que digo é ofensa, tudo o que te peço é despropositado...
Do meio de mais uma discussão sai uma pergunta:
- Diz-me Sandro... O que é que queres?
...
Quero-te a ti... Quero fazer amor contigo num sítio secreto, sem que ninguém saiba, e onde nos possamos perder no (sem) sentido do amor que fazemos...
Quero olhar para ti em silêncio e desfrutar da pureza do teu rosto, da suavidade da tua pele, do alimento que carregas no teu beijo...
Tocar-te... percorrer o teu corpo com a ponta dos meus dedos, ver a tua pele reagir, eriçar-se...
Quero perder-me no centro de ti... beijar o teu sexo, acariciá-lo...
Sou teu... Serei teu sempre que quiseres... enquanto quiseres...
AAAAHHHHHH!!!!
Quero amar-te, num momento tão nosso que nunca mais se perca na memória de cada um... Quero que te entranhes no meu corpo, banhar-me no teu cheiro...
AMA-ME! É isso que quero, que me ames... Não te assustes mais com o que te dou... é tudo... SOU EU! Nem to cobro de volta, mas mesmo assim não sabes receber, e recriminas-me por esta disponibilidade para te amar!!
Mas eu amo-te... e não sei amar de forma contida, doseando as quantidades de amor que te dou... Amo-te e pronto. Dou-te tudo de mim. Tinha de ser diferente?
...
Quero-te a ti... Quero fazer amor contigo num sítio secreto...
- Diz-me Sandro... O que é que queres?
- Parar de discutir... Só isso...
12.1.05
...
Eu sei que não te conheço...
E que é estranho este ser em ti... Assim... De repente!
A forma como bebo as tuas palavras e como te guardo debaixo do braço!
E te protejo...
É estranho...
Ter-te em jeito de salvação, de credo...
De princípio para um qualquer fim!
Este ficar mudo, com um simples olhar teu...
O sofrer se não sorris...
É estranho...
E se não estás?
Eu estou... E sou... Ainda vivo...
Mas se estás... Viro criança de sorriso fácil, memória de infância feliz!
E lanço-te um olhar...
Chamo-te para brincar...
E rio... grito... E esqueço...
É estranho...
E acumulamos histórias...
Partilhamos momentos...
E passa por nós o tempo!
E neste infinito fim que não nos alcança...
Eu ainda sei que não te conheço...
E é estranho...
10.1.05
Todo o amor do mundo...
Porque é que ninguém me disse quanto tempo tinha eu contigo?
Mostraste a tua raiva quando passei por ti sem falar...
Vamos sair daqui, tenho um depósito cheio de gasolina
Vamos apenas andar...
Vamos só desaparecer!
Por uma vida... por instantes...
Mas só eu e tu!
Os meus sonhos desvanecem, sobre uma nuvem de duvidas...
Vamos?
Dou-te todo o amor do mundo...
Vamos?
Acho que toda a gente foi para uma festa melhor que a nossa,
E ficámos apenas nós os dois...
Não quero mais, nem te peço mais...
Apenas todo o amor do mundo!
Mas nem te apercebes do quanto isso é, e dizes que sim...
E olhas-me com raiva, porque passo por ti sem te olhar!
Quero ser... existir...
Quero ter-te em mim como se fosses o cobertor que me aquece neste frio de Inverno!
Parte de mim...
A grande parte de mim...
E ainda tenho comigo um pouco do teu sabor, e diluo-me na imensidão do que me pedes...
Todo o amor do mundo!
Tropeço nas pedras que vais atirando aos meus pés,
E levanto-me no beijo com que me puxas para cima!
Vá! Ensina-me o que é todo o amor do mundo...
Ensina-me qual é a intensidade e a quantidade de amor, que todo o amor do mundo tem...
E depois pede-me que eu dou...
Sem pensar, eu dou-te...
Todo o amor do mundo!
(confuso... até para mim...)
6.1.05
TORANJA
"Queres lutar com quem?
Para doer aonde?
Para ser o quê?
Achas que ninguém vê?
E para quê fingir?
Porquê mentir e remar na dor?
Achas que ninguém vê?
Também eu queria parar...
chorar...
cair...
para me levantar,
para te puxar!
Te fazer sorrir...
não voltar a cair!
Não me olhes assim!
Continuo a ser quem fui
Cada vez mais aqui...
não dances tão longe...!
...que eu já te vi
Também eu queria parar...
chorar...
cair...
para me levantar,
para te puxar!
Te fazer sorrir...
não voltar a cair!"
Letra de uma música de Toranja, de quem gosto particularmente.
Esta letra diz-me muito.
Realço uma frase da letra: "... Porquê mentir e remar na dor?"
Porque é que as pessoas SE mentem tanto? Alimentam ilusões e (re)vivem a situações que sabem de antemão que acarretam sofrimento... apenas por uma questão de comodismo a maior parte das vezes!
Temos de ter a coragem de nos obrigarmos a ver as coisas com olhos de ver, e não com olhos de deixa andar.
Caramba... É a nossa felicidade que está em causa...
Se amam, lutem, e vão contra quem for por isso...
Se não amam, assumam-no primeiro a vocês mesmos, e evitem magoar alguém, na esperança (ilusão?), de que com o tempo o amor vem...
(Eu sei... já fiz isso...)
Abraço,