O meu quarto é o poiso
De todas as fantasias.
Fantasias que não vivo
E me deixam doente.
O meu quarto é a alma do que tu és...
E choram as paredes
Porque não há gente!
Os meus sonhos são chamas
E paus afiados,
Que me queimam e me espetam,
Que me magoam o corpo.
O tu não me amares é o golpe final!
Fim da tragédia!
... Estou morto!
Mas grita o meu nome
Em tons de paixão...
Estende-me um beijo,
Atira-me a mão.
Canta, chora, diz que me amas
E amaldiçoa-me a morte
Quando agora me chamas.
Por fim... deita-te em sono profundo,
Lamenta-te naquela que podia ter o mundo.
Então eu volto no limiar do tempo,
Para uma última palavra e uma só lágrima,
Concedidas por aquele que é Deus!
Digo-te que te amo e que parto feliz...
Pois levo-te os olhos, que agora são meus.
3 comentários:
Acabaste de me dar o maior elogio que acho ser possivel...
É dificil conseguir atingir as pessoas com os nossos devaneios. Se te fiz chorar, fico feliz por isso... E acho que me percebes...
Como uma seta apontada ao peito.
Profundamente!
E quanto mais fundo, maior é a dor...
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