22.2.16

Príncipe

Falta pouco... tão pouco.
Daqui a uns dias são 4 anos meu príncipe.
Quatro anos de uma infinita alegria e aprendizagem contínua.
... de ti, o mais doce dos filhos. 
A tua sensibilidade deixa-me desarmado... a tua alegria de viver contagia-me...
o teu amor pela mana deixa-me rendido a ti meu príncipe.
Nunca pensei que um dia fosses ser tão filho, tão mano, tão meu...
...
Falta pouco doce...
falta pouco para passar mais um ano dos anos mais importantes do resto da minha vida!
E que Deus te deixe ser sempre assim tão feliz, tão generoso, tão de sorriso fácil.
E não te preocupes para o que a vida te possa atirar, o teu escudo sou eu.
E vais ouvir a melhor música, ver os melhores filmes, fazer as melhores viagens, ler os melhores livros...
Será a essa a minha maior responsabilidade para contigo. Fazer-te viver...
...
São 4 anos de ti em bom... 

17.6.15

Princesa...














Não me perguntes nunca o quanto te amo.
Não me faças passar pela vergonha de não conhecer uma medida tão grande que me permita mostrar-te o quanto...
Existes há apenas um ano, e já te amo mais do que consigo contar... imagina quanto te vou amar quando já souberes juntar palavras suficientes para mo perguntares!
...
Vê nos meus olhos... no seu brilho itenso quando olho para ti, nas lágrimas que caiem sempre que te aninhas em mim e me pedes colo e me abraças forte.
Ouve-o na minha voz... na alegria com que digo o teu nome, na forma como treme quando te vejo doente, e mais debilitada...
Se a vida faz sentido, é porque tu, e o mano, existem em mim como nunca ninguém existiu antes.
Tudo o que o pai faz passa por vocês, porque vocês são o fim que irá sempre justificar os meios.
O objectivo final são vocês... sempre vocês!
O quanto te amo é tão pouco hoje, comparado com o quanto te vou amar amanhã, daqui a uma hora, daqui a um minuto.
...
E não me perguntes nunca SE te amo...
O pai detesta essa pergunta, de tão horrivel e má que é! 
Se eu não te amo... quem é que eu vou amar princesa?

17.3.15

Não gosto...


Não gosto do cheiro do teu "até amanhã"...
Cheira-me a saudade, a desamparo...
Sangra-me a alma que me deixa prostrado no chão..
Não gosto...
...
Do teu beijo doce de "boa noite", que me cora a face e me enche o coração.
Detesto acender-te "as luzes das estrelas"... Pois só te volto a ver quando for altura de sair debaixo delas!
Não gosto de sair de casa e deixar-te a dormir... Não te dizer "Bom dia", não te sentir o sorriso...
Falta-me cheirar-te o hálito quente a chucha, ver-te o primeiro sorriso enquanto me dizes qual vai ser o teu "menu" de pequeno-almoço...
Espalho-me num caminho que faço de olhos fechados, enquanto penso se terei brincado contigo o suficiente na noite anterior.
Sinto-me pássaro grande que não sabe mais o caminho... que se perdeu na noite... que tem os olhos cegos de uma luz forte...
"Só quero o meu ninho!"
...
Não gosto...
...
Deste passar de tempo sem tempo para ti...
Sem mimos para mim...
...
Não gosto!

8.10.14

...

Às vezes sinto-me o pior pai do mundo...
Sem paciência,  cansado, sem alegria, derrotado...
Ou porque o dia foi difícil, ou porque o tempo está feio, ou porque me cansas tu... as birras, o choro, o enfiar a cabeça no meio dos braços em jeito de "Agora não gosto de ti..."
...
E grito, barafusto, chamo a atenção e castigo.
Para depois ficar triste, a pensar no porquê de estar assim, impaciente e sem querer, simplesmente, brincar com ele...
E entro-lhe no quarto depois de um boa noite ainda amuado, com nada mais que vontade de o agarrar, apertar contra mim e cobri-lo de beijos...
E ele levanta a cabeça da almofada... olha para mim... e antes de mais qualquer coisa diz: -"Pai... deita aqui um bocadinho na caminha do Manei..."
...
Às vezes sinto-me o melhor pai do mundo!



14.8.14

Cadê?

Cadê as fotos (algumas) deste blog?
Algo se passou e não faço ideia do que terá sido...
Vamos ver se conseguimos remediar!
(Será que é devido à ausência que este blog tem tido?)

20.6.14

Sim...


Para qualquer pergunta tua a resposta é sim!
Pergunta se te amo, ouves sim.
Se te memorizei o cheiro? Sim.
Se me lembro daquela vez que... claro que sim.

Sim...
Se me custa a tua ausência? Sim.
Se hoje podemos ficar afastados? Sim.
Que me vá embora e não volte mais? ... sim!
Porque dizer-te "não" vai contra tudo o que és para mim!

14.2.14

Tão...

Apetece-me ser teu...
Perder-me no chão por onde passas, segurando a tua mão só por uma vida... sem pressa... sem tempo... sem metas.

Desejo-te tão simplesmente minha...
Tão simplesmente...
Minha!

10.1.14

Tempo!

Os botões da tua camisa...
A cor do teu cabelo...
Os teus olhos que consomem os meus...
Acho que te vejo em todo o lado!

Quero viver para sempre... desde que seja para te ver dançar nos meus dias.
E por quanto tempo te vou amar?
Tanto quanto existirem estrelas a brilhar por cima de ti... ou mais tempo ainda, se puder!

10.10.13

Foi hoje...

...vais viver eternamente nos momentos em que te lembro, em que falo contigo!


Hoje saí bem cedo de casa e a vida pregou-me uma rasteira. Com a cabeça simplesmente a pensar "na vida", à velocidade normal do trânsito matinal, o meu primeiro acidente de moto. Vem INEM, vem polícia, um check ao corpo e a possíveis mazelas, uma dor chata, o saltar para cima da moto, colocar o capacete... e o chorar-te pela primeira vez desde que foste!   Desculpa o tempo que demorei a fazê-lo... mas foi hoje... Adeus avô!

2.5.13

Fica...

Deita-te sobre o corpo em que te tenho e onde me perco...
Deita-te e deixa que as sombras sejam sombras, que as cores sejam cores, que os sons sejam sons... que tudo seja aquilo que é.
Deixa que os problemas se esqueçam que existem e deita-te sobre mim.
Um beijo... outro... E no fim do beijo aquele arrepio de quem quer mais... mas não ousa dizer!
...
E sem dizer uma palavra, sem despegar de um beijo que se julga eterno... Ouve-se um amo-te que aparece pintado a vermelho na sombra dos corpos jogados no chão. 
E é aqui que quero ficar.

15.2.13

Um ano... quase

Quase a fazeres um ano...















Caramba Manel, o tempo passa rápido, tu cresces de uma forma incrivel... e eu amo-te cada dia mais, cada dia tanto, cada vez melhor.
...
Manuel Botelho de Almeida...
...
O teu nascimento foi... foi a vida a começar.
Foi como se vivesse toda a minha vida com uma venda nos olhos, e de repente alguém a tirasse e a primeira coisa que eu vi foi este bébé lindo, acabo de nascer e a olhar para mim fixamente.
E, sem aviso prévio, BUM... A vida é isto.
E foi o que pensei, ali mesmo no hospital, a olhar para ti todo enrrugado... - Então é isto que a vida é!
O sentido que a minha vida ganhou desde que nasceste... incrivel!
Nunca fui uma pessoa egoísta, pelo contrário, sempre fui mais pelos outros do que por mim... Mas contigo, isso mudou drasticamente. Todo o pai é teu... Todo o meu respirar é para te dar vida... Todo o bater do meu coração tem sentido no teu sorriso... Toda a tua dor é vivida por mim ao expoente máximo do que é humanamente possível.

Quase a fazeres um ano já!
Só me ocorre dizer-te, como teu pai, como quem viu a vida fazer sentido a partir do teu nascimento...

OBRIGADO!

25.10.12

Manel...

E vão 7 meses!
7...
Muitos diziam que a vida acaba por completo.
Não.
Foram os sonhos que acabaram... que se transformaram...
...
Nasce um filho e a vida não acaba...
Nasce um filho e o tempo não se transforma...
...
Apercebo-me que andava adormecido, a viver uma vida que não tinha o sentido que ganhou agora.
É difícil segurar a emoção quando ao chegar a casa ele já quase salta para o meu colo...
É difícil não baixar as guardas quando ao ouvir a nossa voz a cara dele se ilumina no maior e mais lindo sorriso do mundo...
É difícil pensar um dia, uma tarde ou manhã, uma só hora sem ele...
É impossível um sentir tão forte, um pertencer a algo tão certo...
...
-"Nasce um filho e a tua vida acaba"
...
Não! Nasce um filho e a tua vida muda... e o teu sonho começa!

20.1.12

Enquanto dormes

Não te vou chatear agora que dormes...
só porque tenho saudades?
só porque tenho frio e a manta não me aquece? porque tenho sede dos teus lábios nos meus, e não da água fresca da torneira?


Não te vou acordar quando dormes tão bem...
só por capricho de um corpo que se habituou ao teu?
só porque te chamam os meus braços? porque me falta o teu cheiro?
não, tu mereces o descanso que a noite te traz...
...
não te acordo... fico a ver-te dormir...
e de manhã... mato as saudades enquanto me aqueces, enquanto bebo dos teus lábios e preenches o vazio que o meu corpo te sente... e abraço-te... e cheiro-te...
...
e amo-te!