21.4.06

Forma vs Conteudo



De alguma forma encontrei-te... e já passou algum tempo!
Puxaste-me a ti de uma forma que me era desconhecida, e mudaste-me, e mudaste, e somos...
...
Alguém me dizia que na forma está importância igual à do conteudo...
Falo de amor... de amar...
Mostraste-me que não!
Fizeste-me ver que a única coisa importante é o conteudo, a forma difere sempre de pessoa para pessoa. É importante o amor, são diferentes as formas de amar.
Numa analogia imperfeita, é como o meu gosto pessoal pela coca-cola... A garrafa pode ser em forma de silhueta, ou grande e arredondada... O seu conteudo vai ser sempre o que me vai satisfazer mais.
Analogia parva? Sim... mas toda a gente percebeu de certeza!

No amor é igual. Duas pessoas não amam de forma igual. Por vezes até, são completamente distintas na sua forma de amar... mas se amam, nada é mais importante que isso.
Das poucas vezes que me falaste de amor, sempre vi alguém que ama, que sabe amar, que percebe a importância que o amor tem na vida de cada um.
Eu sei, porque mostras, e não fecho os olhos quando o fazes, que amas... que o amor é vital para ti... Falo do amor no seu todo, e que é “apenas” isso... AMOR!
NÃO! Uma pessoa não ama mais que outra só porque o diz com mais facilidade, ou com mais regularidade...
E NÃO, uma pessoa não ama menos só porque não diz... somos diferentes todos.
É enorme o risco de perder um amor por causa da importância que se pode dar a essa mesma diferença!
...
Fizeste-me ver...

6.4.06

QUINTA-FEIRA - 06 de Abril

2 anos...
Faz hoje 2 anos desde que resolveste que estavas farto!
Continuo a sentir a tua falta, e continua-me a custar saber que não desconfiei nunca de nada... e que não pude fazer nada...
A quem me perguntava, disse sempre que te foste apenas, naturalmente... Não consigo admitir a mim mesmo que te foste porque decidiste que querias ir!
Trabalhei hoje o dia todo, e não parei de pensar em ti a todo o instante.
Sou sincero, há dias que não me lembro, que não te recordo... mas depois há momentos que custam a passar.
Nunca falo de ti a ninguém... Guardo-te para mim, como a excelente pessoa, e o ainda melhor amigo, que eras.
Por vezes falo contigo baixinho, como deves saber, mas não me respondes...
Ainda bem que não soube nunca porque é que foste embora. Prefiro ficar sem saber o que te fazia tão mal, o que te magoava tanto... Recordo o teu sorriso, a tua gargalhada de homem da taberna (lembras-te?), a tua prontidão para tudo e para todos.
Pelos vistos alguém, ou algo, te faltou... Podias ter falado comigo...
Sim, continuo a achar que foste covarde, que foste egoísta... Ir embora dessa forma acaba por ser sempre o mais fácil, certo?
Hoje o dia vai acabar tarde, e ainda te vou recordar mais no meu silêncio... Sim, vou estar com ela. Era sempre ela, lembras-te? Ainda é...
2 anos... Para mim nunca partiste... vais viver eternamente nos momentos em que te lembro, em que falo contigo...
Mas faz-me falta a tua voz, os teus conselhos, as tuas reprimendas... até o teu deixar tudo para depois! :)
Tenho de ir...
...
Fazes-me falta...