28.2.05

Qué que se passa?

Ok!
sou uma pessoa orgulhosa demais para dizer que o decréscimo de comentários que se tem verificado neste blog, se deve à pouca qualidade dos post´s...
Por isso fica a pergunta...
-PORQUE É QUE ESSE DECRÉSCIMO SE VERIFICOU LOGO A SEGUIR ÀS ELEIÇÕES?
-ALGUMA RELAÇÃO DIRECTA?

Por favor, elucidem-me...
Agradecido,

27.2.05

Fecha os olhos...

Fecha os olhos e sorri!
Esquece o que vai lá fora,
Esquece até que estou aqui...
Fecha os olhos e sorri!
Deixa as palavras soarem a nada,
O tempo lá fora que passe por nós,
E toda a raiva que morra aqui...
Fecha os olhos e sorri!
Deixa que o medo se torne paz,
E toda esta ventania uma mera brisa.
Neste sonho... que vives aqui...

Fecha os olhos e sorri!

25.2.05


Os meus olhos choram o teu corpo... Posted by Hello
Porque é tão difícil o amanhecer?...

23.2.05

Caranguejola

- Ah, que me metam entre cobertores,
E não me façam mais nada...
Que a porta do meu quarto fique para sempre fechada,
Que não se abra mesmo para ti se tu lá fores.

Lã vermelha, leito fofo. Tudo bem calafetado...
Nenhum livro, nenhum livro à cabeceira -
Façam apenas com que eu tenha sempre a meu lado,
Bolos de ovos e uma garrafa de Madeira.

Não, não estou para mais - não quero mesmo brinquedos.
Pra quê? Até se mos dessem não saberia brincar...
- Que querem fazer de mim com estes enleios e medos?
Não fui feito pra festas. Larguem-me! Deixem-me sossegar...

Noite sempre plo meu quarto. As cortinas corridas,
E eu aninhado a dormir, bem quentinho - que amor...
Sim: ficar sempre na cama, nunca mexer, criar bolor -
Plo menos era o sossego completo... Histórias! era a melhor das vidas...

Se me doem os pés e não sei andar direito,
Pra que hei-de teimar em ir para as salas, de Lord?
- Vamos, que a minha vida por uma vez se acorde
Com o meu corpo - e se resigne a não ter jeito...

De que me vale sair, se me constipo logo?
E quem posso eu esperar, com a minha delicadeza?...
Deixa-te de ilusões, Mário. Bom édredon, bom fogo -
E não penses no resto. É já bastante, com franqueza...

Desistamos. A nenhuma parte a minha ânsia me levará.
Pra que hei-de então andar aos tombos, numa inútil correria?
Tenham dó de mim. Co'a breca! levem-me prá enfermaria -
Isto é: pra um quarto particular que o meu Pai pagará.

Justo. Um quarto de hospital - higiénico, todo branco, moderno e tranquilo;
Em Paris, é preferível - por causa da legenda...
Daqui a vinte anos a minha literatura talvez se entenda -
E depois estar maluquinho em Paris, fica bem, tem certo estilo...

- Quanto a ti, meu amor, podes vir às quintas,
Se quiseres ser gentil, perguntar como eu estou.
Agora no meu quarto é que tu não entras, mesmo com as melhores maneiras:
Nada a fazer, minha rica. O menino dorme. Tudo o mais acabou.


Mário Sá-Carneiro
Posted by Hello


Hoje é assim que me sinto... Com uma vontade enorme de me deixar cair em sítio calmo onde ninguém me posso encontrar!

- O teu sorriso é uma droga que não mais consigo suportar...
Deixa que eu te deixe... não sorrias mais pra mim...

22.2.05




Ou me ensinas a te esquecer... ou aprendes a me amar... Posted by Hello

18.2.05




Ei! Estás sozinha?
Foi-se o Verão de forma tão lenta…
Encontrei o chão onde pisaste ao passar!
Está frio!
Onde foste? Fugiste de mim?
Que marcas são estas no chão? Lágrimas? Meras pegadas?
A tua vida… a minha não é nada!
Todo o silêncio que me rodeia é tanto que não aguento…
É como se mil pessoas gritassem à minha volta, me agarrassem nas mãos, me conduzissem ao chão…
Onde foste?
Caiem molduras do céu… fotografias sem caras…
… nunca tiveram caras os meus sonhos…
Onde foram todos?
E se me apanhasses, antes de tocar o chão?
Podia a minha vida preencher-se de ti?
E a chuva… Molhava?
Ou a escolha era nossa, pelo tempo que quiséssemos?
De que adianta…
As tuas mãos foram atrás de outra alma.
E sinto-me já tocar no chão…
Sim… já sinto…
A minha marca é aquela racha na parede, que se estende até onde caí!
E a tua?
Onde foste?


Posted by Hello

Foto retirada daqui

14.2.05

Quero

Gostava de te olhar como se todo eu
Fosse olhos
Gostava de te tocar como se todo eu
Fosse mãos
Adorava beijar-te como se todo eu
Fosse paixão
Fazer amor contigo como se todo eu
Fosse desejo

Queria sentir-te ao olhar-te…
Amar-te num beijo…

11.2.05

Fim-de-Semana


Posted by Hello

Amanha logo de manha, espero ser eu ali...
Ainda bem que há fins-de-semana, para ajudar a relaxar um pouco do stress que uma semana mais intensa nos traz...
Ainda bem que hà mar, e que eu o descobri como descobri...
Um bom fim-de-semana a todos.

9.2.05

Nada...




Posted by Hello

Sinto-me caminhar por uma praia deserta que não me leva a lado nenhum... que não me leva a ninguém... que não me leva a ti!
Vejo as minhas pegadas ficarem marcadas na areia molhada da praia, mas não vejo ninguém que as siga... Que lhes dê importância!
E enquanto caminho nesta direcção a lado algum, vejo-me perdido... sem inspiração nenhuma para ser... mais do que o pouco que neste momento sou!
Sabe-me bem quando a onda é mais forte e me molha os pés descalços.
E olho de novo para trás... e ninguém!
E sigo de novo em frente... ainda em direcção a nada!
Por onde andas tu?...

4.2.05

Delírios D'Amores

"Amar alguém que não nos quer...
é atirar uma seta que faz ricochete e se espeta no nosso peito...
É morrer!"



retirei esta frase (não sei se está fiel ao original) de uma peça de teatro que vi ontem, "Delirios D'Amores", de Gil Vicente. Aconselho, a peça é excelente, e Gil Vicente escreve de Amor como ninguém.


3.2.05


Aos bons e muitos amigos que tenho... Um brinde! Posted by Hello

1.2.05

Expressão de um vazio



Como é que posso exprimir este ser? Este estar... ou não estar...
Cansa-me este sentir. Este não saber o que sou...
De que milhentas formas posso eu me disfarçar, se sou sempre reconhecido?...
Quando a noite cai eu caio com ela, apenas para me levantar numa outra noite qualquer.
Faz-me mal a luz do dia. A exposição aos olhares dos outros... aos seus julgamentos em relação ao que eu sou... quando não sou nada! Não me sinto nada.
Silenciosamente fecho a porta que define as paredes à minha volta... e viro-me para mim!
Não quero mais ouvir este ressonar, de uma vontade de viver que se deixou dormir, quando uma luz se apagou...
Só porque partiste?
Como é que deixaste que fosse tão fácil esquecer-me?...
Ensinas-me?...
Quero poder-me esquecer de mim também! Não quero nenhum ontem que me assombre, nem um amanha que me deixe nesta ansiedade...
E mesmo este agora não o quero! Para quê?
Para te recordar como faço sempre? Valha-me alguém neste sofrimento... um inimigo... uma arma... um tiro certeiro!
Julgava-me mais... melhor... pensava de mim o que via reflectido nos teus olhos... as tuas mentiras!
Onde é que o meu sorriso te feriu? Onde é que a minha alegria de estar contigo te dilacerou?...
Onde?
Como?
Quando?
PORQUÊ?...
Podia beber mil e um cálices de ti, e mantinha-me em pé... Eras o meu vício, mas não o meu embriagar... para agora me deixares sem forças para sequer percorrer o espaço que levo da morte a mim... Deixaste-me preso a uma limitação (im)própria de quem nunca quis apenas existir...
...
Quero ser livre... Quero poder sorrir, correr, pintar, cantar... escrever...
Dar forma ao meu estar...
Retirar-te do meu ser!

Momentos...



Há momentos que deveriam durar uma eternidade... Ou o tempo que uma eternidade leve a passar!

(Foto de origem desconhecida)



Sim meus amigos... aprendi (!!!!! até que enfim!!!) a por fotos no
blog.
Parabéns a mim!